quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Falando de Dízimo


EM QUE CONSISTE O DÍZIMO?
O dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal - mas também como direito - em relação à manutenção da vida da Igreja local onde vive sua fé. O dízimo é uma forma concreta de manifestar a fé em Deus providente, um modo de viver a esperança em seu Reino de vida e justiça, um jeito de praticar a caridade na vida em comunidade. É ato de fé, de esperança e de caridade. Pelo dízimo, podemos viver essas três importantes virtudes cristãs, chamadas de virtudes teologais, porque nos aproximam diretamente de Deus. O dízimo é compromisso de cada cristão. É uma forma de devolver a Deus, num ato de agradecimento, uma parte daquilo que se recebe. Representa a aceitação consciente do dom de Deus e a disposição fiel de colaborar com seu projeto de felicidade para todos. Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus.

QUANTO DEVO DEVOLVER?
O valor é definido pelo próprio dizimista. É uma simples questão de consciência. A Igreja não vai fazer qualquer indagação quanto ao valor da contribuição.
Há diversos tipos de realidade, e assim também é a financeira, portanto, é necessário testemunharmos, vivenciarmos a gratidão por todo e qualquer valor devolvido – aqui entra a questão da conscientização sobre o dever-compromisso em devolver o dízimo. Por isso, fica a critério do que cada um desperta o coração livremente para fazer.
Não se deve, portanto, a Igreja, fazer qualquer indagação quanto ao valor da contribuição. A questão dos 10% muitas vezes é indagada, como também o é, a questão das bênçãos recebidas com a devolução do dízimo, mas, não se deve atribuir nem ao valor e nem ao fato de estar devolvendo o dízimo, as bênçãos recebidas no dia a dia.
Entretanto, encontramos obras de orientação em relação ao assunto dízimo em que são claras em dizer que o dízimo deve ser calculado sobre a renda bruta, isto é, sobre o total do rendimento e não sobre aquilo que sobrar ao fim do período e isso é também uma forma de conscientização de jamais ofertarmos a Deus somente o que nos sobra, pois, Ele é nosso exemplo maior e não nos dá o que lhe sobra, pelo contrário, nos deu o que tinha de mais precioso – Seu Filho- e com Ele o que há ainda de mais valioso a nós, a todos nós - A VIDA.

DÍZIMO E OFERTA, QUAL DOS DOIS?
É preciso não confundir Dízimo com Oferta.
Oferta é aquilo que nós doamos à Igreja, geralmente aos domingos, durante as celebrações da missa. Na oferta doamos aquilo que nos aprouver, surge conforme a situação, o momento.
Dízimo é uma pequena fração de nossos rendimentos, dados em forma de agradecimentos por aquilo que recebemos de DEUS.
O Dízimo é compromisso – fidelidade. Devolvemos a Deus – entregando a Igreja, mensalmente um valor estabelecido por mim mesmo previamente e que se torna um compromisso firme com Deus em relação ao que Ele tem me dado, é um gesto assíduo de agradecer a Deus por aquilo que estamos conseguindo o nosso sustento e de nossas famílias. É sinal também de partilha.

QUANDO DEVE SER DEVOLVIDO O DÍZIMO?
Segundo as orientações bibliográficas sobre o assunto, o dízimo deve ser devolvido tão logo se recebe o rendimento sobre o qual se estabelece, faz-se o parâmetro para o valor a ser entregue. Portanto, quem tiver rendimentos mensais, no primeiro domingo que se seguir ao recebimento.

ONDE DEVE SER DEVOLVIDO?
Sempre na Igreja, cada paróquia deve ter seu sistema próprio de recebimento e controle.

QUEM DEVE DEVOLVER?
Toda pessoa que quiser e tiver rendimento.
Se em uma família, marido, esposa e filhos tiverem rendimentos diversificados, pessoais, cada um deve inscrever-se como dizimista, devolvendo os dízimos dos seus rendimentos.
Não é aconselhável, segundo documento da arquidiocese, recolhimento em conjunto, pelo chefe da família, pois o dízimo é uma forma de louvor pessoal – por isso deve ser também um compromisso pessoal.

O QUE É FEITO COM A ARRECADAÇÃO?
O Dízimo tem um destino certo.
O Conselho Administrativo deve, juntamente com o Padre, verificar qual a real necessidade da comunidade. Contudo não poderá fugir às três dimensões que identificam a finalidade do Dízimo:

DIMENSÃO RELIGIOSA - Atender às despesas de manutenção da igreja (o templo), água, energia, funcionários, impressos, hóstias, telefone, espórtulas, etc. Nada deve ficar de fora. Nem o salário do padre.

DIMENSÃO SOCIAL – Socorrer os necessitados (assistência humana e social).
Em nossa paróquia hoje temos como responsabilidade a manutenção de duas obras sociais: A Casa de caridade Rosa Mística no Setor Independência Mansões e a Creche Anjo da Guarda no setor Bueno. Desafios que temos que vencer a cada mês, pois vidas ali dependem de nós e do nosso compromisso pessoal. É muito sério!

DIMENSÃO MISSIONÁRIA – Contribuir para a expansão da fé. Propor à comunidade um projeto missionário e destinar parte do Dízimo para equipe missionária – em nossa paróquia funciona a missão em todas as diversas pastorais.

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